Teorias de Karl Marx
Marx tinha por objetivo cooperar para a transformação das condições da sociedade capitalista, sendo que encontrou na discussão da propriedade privada, o tema central de sua teoria da sociedade e da história.
Doutor em Filosofia começou a trabalhar como jornalista, e foi no exercício desta função que se deparou com os problemas de interesses de ordem material, começou a estudar as condições efetivas de vida e de trabalho dos camponeses e operários alemães, chegando a conclusão de que as relações jurídicas se enraízam nas relações materiais de vida, e nesta ocasião concluiu que dentro do complexo sistema social, o mundo é materialista, ou seja, preocupado especificamente com o direito de propriedade.
Para o direito de propriedade, o que interessa é a norma, a relação formal entre a pessoa e o objeto da propriedade, sem importar o uso particular que se faz do objeto.
Com ênfase no fato de que à pessoa é assegurado o direito de usar a coisa para subsistência ou meio de produção. O sentido e a relevância da distinção é que conforme o direito todas as pessoas são por principio proprietárias privadas, pelo menos dos meios de que necessitam para viver.
Em resumo, a dialética reproduz o movimento que se contradiz, pois, o movimento é contraditório e se apresenta como o inverso do que é. Em sua versão hegeliana, a dialética revelaria que, por trás da aparente diversidade das coisas, se oculta o oposto, a unidade essencial do mundo.
Na visão materialista de Marx, porém, a dialética é invertida e tem a função crítica de revelar a desigualdade social na base de igualdade de todos perante a lei, característica da sociedade civil moderna. A partir daí, é possível entender as decorrentes estratégias de inversão e de encobrimento pelas quais as relações sociais decisivas criam toda uma outra camada de realidade, com relações sociais opostas às da camada primeira.
A igualdade é determinada pela desigualdade, a liberdade individual pelo