teorias da personalidade

Guarda compartilhada e Alienação Parental

A família, composta por mãe pai e filho, é vista pelo Estado como o núcleo fundamental da sociedade. Seguindo uma linha hierárquica, com o homem (pai) no papel de chefe familiar e a mulher (mãe) no papel de submissão e obediência. Cabia somente a ela a criação e educação dos filhos enquanto o pai cuidava do sustento da casa trabalhando dia e noite. Isso foi mudando ao longo do tempo, a partir do movimento feminista as mulheres puderam estudar, trabalhar e escolher se queriam continuar casadas. Com isso foi necessário mais atenção do pai na criação dos filhos, o homem se tornou mais presente em casa e a mulher na sociedade, ambos igualando interesses, direitos e deveres na criação de seus filhos. O desenvolvimento humano individual ou familiar vive um processo dinâmico de transformação refletindo o contexto social e histórico, sofrendo transições e mudanças ao longo do tempo. Mas diante de inúmeras transformações ao longo desse tempo, a família continua exercendo fundamental importância no processo inicial de socialização da criança, seus comportamentos e sua identidade. Segundo CARVALHO (2008):

A família e amais importante matriz de desenvolvimento humano, e também a principal fonte de saúde mental. No entanto, quando não se constitui numa unidade de experiência, de aprendizagem e de criatividade, poderá se tornar um fator de doença, já que a identidade psíquica do individuo se forma principalmente nesse contexto. O ambiente familiar precisa satisfazer as necessidades básicas de afeto, apego, desapego, segurança, disciplina, aprendizagem e comunicação, e deve se organizar para tornar-se um bom continente das ansiedades infantis, e estruturar a aprendizagem dos vínculos, isto e, a capacidade de aprender a se relacionar. (CARVALHO, 2008)

Foi promulgada a lei 6515(BRASIL, 1977),conhecida como a Lei do Divorcio, possibilitando a dissolução do casamento. Depois da separação a guarda dos filhos deveria ficar