Teorias da personalidade - erich fromm
Aluna: Jéssica Luana Morais Ribeiro
Prof: Conceição P.
Resenha
Erich Fromm
Teorias da Personalidade
Duane P. Schultz
Sydney Ellen Schultz
Ed. Thomson – 2002 (pg 163 – 180)
Erich Fromm nasceu na Alemanha em 1900, teve sua ascendência em uma família judia extremamente religiosa. Ele se descrevia como uma “criança neurótica insuportável”, pois sua vida familiar não foi feliz, seu pai era mal-humorado, distante, e ansioso. Aos 12 anos chocou-se com o comportamento de uma amiga de seus pais. Em 1926 casou-se. A partir de 1929, atuou como analista leigo. O desenvolvimento na infância se assemelha ao desenvolvimento da humanidade, à medida que a criança vai crescendo ganham mais independência e liberdade através da segurança dos elos maternais. Como o processo normal, as crianças tendem escapar dessa liberdade por meios da relação simbólica que a criança não consegue a independência, fugindo da solidão e insegurança tornando parte de outra pessoa. Continua dependente dos pais e renuncia ao self. Fromm afirmou que o afastamento e a destrutividade eram formas passivas e ativas desse tipo de relacionamento entre pais e filhos, e que a forma do comportamento da criança assumirá depende do comportamento dos pais. E que o amor é uma forma de interação entre pais e filhos, os pais ajudam no desenvolvimento positivo da personalidade da criança, mostrando respeito, equilíbrio e segurança. Assim a criança sente pouca necessidade de fugir da sua crescente liberdade e conseguir amar o seu self e os outros. É universal o impulso para obter segurança e escapar da solidão e o impulso de liberdade e criação do self. Esses impulsos determinam os desejos humanos e se manifesta em seis necessidades básicas feitas por Fromm: Ligação, transcendência, raízes, identidade, estrutura de orientação, excitação e estimulo. O autor sugeriu três mecanismos psíquicos para fugir dos aspectos negativos da liberdade e recuperar a nossa segurança