Teorias da motivação

Para que uma empresa seja bem sucedida precisa de motivar os seus trabalhadores e a chave para uma motivação é um ambiente de trabalho que responda a todas as suas necessidades. Cada indivuduo possui determinadas capacidades e encontra-se interessado em aplicá-las no seu local de trabalho se posteriormente for recompensado devidamente. Mas nem todos os individuos são iguais e os factores que mantêm um trabalhador motivado, podem nao ser os mesmos para todos os outros. Desta forma podemos concluir que não é apenas a recompensa que mantém um individuo motivado, mas sim oportunidades que o levem a crescer, desafios, reconhecimento e quaisquer outros factores que o mantenham satisfeito, acolhido e seguro no seu local de trabalho. As teorias da motivação encotram-se divididas em dois grandes grupos que são nomeadamente as Teorias de Conteudo e as Teorias de Processo. Ambas procuram responder a duas questões, a primeira - o que motiva o comportamento? - e a segunda - como se desenrola o comportamento motivado?

Teorias de Conteudo Este grande grupo de teorias subdivide-se em outros dois grupos - Teorias de Conteudo Gerais e Teorias de Conteudo Organizacionais. As Teorias de Conteudo Gerais dedicam-se à análise do comportamento humano e serão abordadas as seguintes: Teoria das necessidades de Abraham Maslow, Teoria ERG de Alderfer e a Teoria dos motivos de David McClelland.

- Teoria das necessidades de Abraham Maslow
Maslow (1908) foi um psicólogo americano, criador da hierarquia das necessidades. Inicialmente ingressou na faculdade de direito de Nova Iorque mas desistiu, apostando posteriormente num futuro na área da psicologia.
Em 1932, decidiu aprofundar os seus estudos sobre comportamento animal com Robert Yerkes e descobriu uma proximidade entre a motivação humana e dos primatas: quando um orangotanto estava saciado após a sua refeição diária, rejeitava qualquer tipo de alimento à excepção de guloseimas. O mesmo acontece com o ser humano, no momento