Teorias da Localização Industrial aplicada à zona Industrial do Lubango
Segundo Walter Isard, a Economia Regional depara-se com cinco problemas principais:
1- Identificar as indústrias a implantar com prioridade em cada região, para maximizar o crescimento regional e assegurar rentabilidade satisfatória para o empreendimento;
2- Aumentar a renda per capita e os níveis de emprego regionais;
3- Proporcionar a integração interna do parque industrial regional, bem como sua diversificação;
4- Proporcionar o planeamento nacional com base na agregação dos planeamentos regionais, de sorte a obter-se a alocação racional dos recursos escassos;
5- Ocupar mais racionalmente o espaço nacional, repartindo da melhor forma possível os homens e as actividades económicas.
Para o nosso tema, esses problemas apresentados por Walter destacam-se na medita em que são as questões pertinentes a se ter em conta na análise da existência, vantagens e localização de um aglomerado de indústrias.
Existem três maneiras de se analisar as implicações económicas da dimensão espacial:
A primeira delas é a abordagem linear, que consiste em serem considerados fixos: o sistema de transporte e a localização das actividades económicas e dos recursos produtivos; por essa abordagem, concebe-se o espaço como um factor de atrito no fluxo de bens, serviços e factores entre dois pontos fixos. Esse atrito espacial é medido pelos custos de transporte, que limita a interacção espacial, reduzindo os fluxos. Dentro dessa abordagem, o problema da Economia Regional consistiria em minimizar o atrito entre dois pontos, que são medidos pelos custos de transportes; estes se apresentam como função linear da distância;
A segunda é a abordagem locacional, que estuda os factores de localização dos agentes económicos e maximizar os lucros no espaço; ela procura explicar porque as actividades localizam-se em certos locais específicos e não em outros. O espaço é descontínuo, formado por uma matriz de localizações possíveis para as actividades económicas;
A terceira