Teorias da antropologia
Antropologia é a ciência preocupada em estudar o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica. Cada uma destas, em sua construção abrigou diversas correntes de pensamento: Evolucionismo, o Difusionismo, o Funcionalismo e o Estruturalismo.
Marcada pelo sentimento imperialista europeu, tivemos o que chamam de monogeísta, que considerava que existia uma evolução pela qual o homem deveria passar, no caso, o homem primitivo deveria chegar ao status de evoluído.
Já a poligenia defendia que existiam várias formas de evolução, mas não de forma autoritária que supunha que uma deveria se render à outra, mas que cada lugar tinha suas diferentes formas de agir, em diferentes locais, com diferentes visões, sem submissão. Tanto a monogeísta,como a poligenia estão no âmbito do Evolucionismo.
A antropologia do Século XIX privilegiou o Darwinismo Social, que considerava a sociedade europeia da época como o apogeu de um processo evolucionário, em que as sociedades aborígenes eram tidas como exemplares "mais primitivos". Esta visão usava o conceito de “civilização” para classificar, julgar e, posteriormente, justificar o domínio de outros povos. Esta maneira de ver o mundo a partir do conceito civilizacional de superior, ignorando as diferenças em relação aos povos tidos como inferiores, recebe o nome de etnocentrismo.
A Antropologia Difusionista reagiu ao evolucionismo e foi sua contemporânea. Privilegiava o entendimento da natureza da cultura, em termos de origem e extensão, de uma sociedade a outra. Para os difusionistas, o empréstimo cultural seria um mecanismo fundamental de evolução cultural. O difusionismo acreditava que as diferenças e semelhanças culturais eram consequência da tendência humana para imitar e a absorver traços culturais, como se a humanidade possuísse uma "unidade psíquica",