Teorias antropológicas
Visto que a Antropologia é o estudo do Homem e de suas obras, as teorias antropológicas veem auxiliarem na compreensão das várias formas de manifestação cultural, ao longo da existência humana, bem como dos diversos e distintos conglomerados sociais, uma vez que os mesmos estão intimamente relacionados às características culturais predominantes.
Com a consolidação de importantes conquistas, como o Renascimento, o desenvolvimento do método científico, a razão iluminista e a consolidação do cientificismo e da corrente de pensamento positivista, o ser humano deixou uma fase subjetiva de conhecimento, essa embasada em termos abstratos, hipotéticos e especulativos, voltando-se para um conhecimento mais objetivo, constituindo saberes científico e leis, de maneira generalizada.
Diante dessa evolução do modo de pensar do ser humano, juntamente às teorias da cultura, originadas nesse mesmo período, a Antropologia ganhou um novo status de ciência, sendo que o estudo proveniente desta passou a ser considerado
“conhecimento científico”.
Dentre as principais teorias responsáveis por esse marco, se destacam o
Evolucionismo, o Difusionismo, o Funcionalismo e o Estruturalismo. A primeira teoria abrangia o estudo de civilizações completas, em contradição às outras existentes, pois lidava com a cultura por meio de aspectos entendidos como evolutivos. Já a segunda, embasava a explicação do desenvolvimento cultural na forma de difusão dos elementos culturais entre os sistemas. No caso da terceira, houve uma inovação no modo de interpretação antropológica, pois o foco passou a ser o contexto de certo momento e não mais as origens históricas do estudo da cultura, tendo como lógica o sistema focalizado. E por último e a mais recente, trouxe colocações próprias de natureza predominantemente subjetivas.
Tais teorias foram e são fundamentais, principalmente