Teoria
O que determinou o surgimento das Relações Humanas foi a democratização dos conceitos administrativos, o desenvolvimento da psicologia, adequando-os ao novo processo social e econômico americano. Psicólogos e sociólogos tomam os lugares dos engenheiros e técnicos, surgindo uma nova concepção de gestão. Era um movimento contrário à Teoria Clássica da Administração e for quatro décadas não foi bem aceita por sindicalistas e trabalhadores.
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências, dos Estados Unidos, fez uma pesquisa de verificação da correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos princípios da Administração Científica. Essa experiência foi realizada na fábrica de Hawthorne, da Western Eletric Company, situada em Chicago – EUA, uma indústria textil que apresentava uma rotatividade de mão-de-obra de 250%, mesmo se utilizando de esquemas de incentivo. A experiência foi coordenada por George Elton Mayo (1880-1949), filósofo, médico e cientista social australiano e radicado nos EUA, professor e diretor do Centro de Pesquisas Sociais, da Harvard School of Business Administration. CHIAVENATO (2003).
Segundo o mesmo autor, a experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932, por motivos financeiros, mas sua influência sobre a Teoria Administrativa foi fundamental e chegou a abalar os princípios básicos da Teoria Clássica, que era dominante na época.
A experiência de Hawthorne delineou os princípios básicos da Teoria das Relações Humanos, e segundo Chiavenato (2003), conclui-se que:
O nível de produção não é determinado pela capacidade física do empregado, mas pelas normas sociais e as expectativas do grupo a que o mesmo pertence. O trabalhador desajustado socialmente terá baixa eficiência e os aspectos sociológicos, psicológicos e emocionais são mais importantes que os técnicos. Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, maior a disposição para produzir.
O comportamento social dos empregados se