Teoria e Prática da Redação Jurídica
a) Segundo o defensor Carlos Peixoto, ela chegou a fugir para a casa do pai do namorado, que não deixou que ela ficasse lá. "Quem não quis fugir com ela foi o Daniel, aconselhado pelo pai, porque ela não ia ter mais o dinheiro da família. Ela não ia receber mais a grana", acusa. "Duda comandava tudo, e ela pagava tudo. Estava atrás de dinheiro, grana!", completa Borges.
Hiperbole: "Duda comandava tudo, e ela pagava tudo.”
b) Peixoto diz, também, que ela nunca poderia ter sido a mentora do crime. "Uma menina tão inteligente não ia cometer o crime com 18 anos. Ela cometeria com 17, porque com 21 já estaria na rua", afirma. "Ela era um passarinho de gaiola. De repente, abriu, soltou e foi fácil de o gato pegar".[14]
Metáfora: "Ela era um passarinho de gaiola. De repente, abriu, soltou e foi fácil de o gato pegar."
c) Rosita Veiga, advogada de defesa de Carlos: "Peco que vocês reflitam em relação às qualificadoras. Devemos ser justos, sim. Mas o remédio tem que ser na medida certa. Porque se não for feito dessa forma, a Justiça não vai existir".[15]
Metáfora: “Mas o remédio tem que ser na medida certa. Porque se não for feito dessa forma, a Justiça não vai existir. "
d) Promotor Miranda: "Porque eles se completavam, eles se seguravam perfeitamente. As coisas estão sob o nosso controle. As ações dessa empresa, Gomes e Rutter, correspondem a cotas iguais. Foi o casamento perfeito, o cérebro e a coragem. Oh, ela me dizia que era violentada pelos pais. Ora, ela vivia com os pais, passeava com os pais. E ela disse que não estava namorando mais. A família Rutter sai soltando rojão. E não foi porque os Gomes eram pobres".
Hipérbole: "Porque eles se completavam, eles se seguravam perfeitamente.”
e) Promotor Miranda: "Só negando completamente a realidade nós podemos afirmar que um tenha dominado o outro. São tão desesperadamente arrependidos que estavam tomando sol na piscina. A irmã chega para o irmãozinho, cuja herança ela renuncia apenas quatro anos depois