Teoria Teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner
Durante centenas de anos, os psicólogos seguiam uma teoria: se você é inteligente, é assim para tudo. Se é mediano, se comporta dessa maneira todo o tempo. E, se você é burro, é burro sempre. Dizia-se que a inteligência era determinada pela genética e que era possível indicar quão inteligente é uma pessoa submetendo-a a testes. Segundo Gardner, a relação cérebro-mente pode ser descrita como um conjunto de oito ou nove sistemas distintos de elaborações fundamentais que são linguagem, lógica-matemática, musical, espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal, naturalista e a nona, seria a existencial. Uma delas pode atuar muito bem enquanto outra apresenta rendimento mediano e uma terceira funciona mal. Juntando essas inteligências múltiplas, conclui-se que: todo ser humano possui todas essas inteligências e não existem duas pessoas com o mesmo perfil. Portanto, Gardner propõe a individualização da educação, ou seja, ensinar a cada pessoa da maneira que aprenda melhor. A individualização pode vir mesmo de uma educação feita nos computadores: se não entendermos de uma maneira podemos buscar outra. Portanto devemos ensinar tudo que é importante de maneiras diferentes. Porque um aluno pode entender melhor de uma determinada maneira. E ensinando de maneiras diferentes, você mostra como é entender algo de verdade. Afinal qualquer coisa q você entende bem, você pode transmitir. As instituições de ensino mudam lentamente e não preparam os jovens para os séculos XXI. Os professores lecionam como foram ensinados e mesmo que aprendam novos conhecimentos, eles precisam, sobretudo, querer aprender a usá-los. Mas quais são as mentes que devemos desenvolver para o século XXI? Segundo Gardner, existem cinco: Mente disciplinada: Manter o ritmo e melhorar, dominar as maneiras de pensar mais importantes e, hoje, muitos trabalhos são feitos melhor por computadores do que por seres humanos: é muito