Teoria social e política na modernidade

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A ciência social desde sua origem buscou descobrir os motivos pelos quais os indivíduos vivem em sociedade, sendo esse o principal tema de suas construções teóricas, sempre se utilizando do conflito de ideias, como por exemplo, se o individuo se sobrepõe ao meio social ou se a sociedade que prevalece sobre o individuo. Tais teorias, de como o individuo se comporta em sociedade, como é feita essa interação, as transformações que ocorrem e do que se tratam tais relações sociais, são expostas por diversos cientistas sociais, como Pierre Bourdieu, Anthony Giddens e Jurgen Habermas, que através de suas teorias nos fazem refletir sobre diversos aspectos de como a sociedade vem funcionando até a modernidade.

Pierre Bourdieu era um sociólogo que via a escola como um lugar onde se reproduz as estruturas sociais e onde ocorre a transferência de conhecimento de uma geração para outra, os alunos são julgados dessa forma, pela quantidade e qualidade de conhecimento que já trazem de sua família e isso desencadeia no seu sucesso. Existem para ele, três abordagens teóricas para o mundo social, o conhecimento fenomenológico, micro-analítico, o conhecimento objetivista, macro-analítico que são criticados por Bourdieu por serem visões unilaterais, já o conhecimento praxiológico, defendido pelo autor, que acredita que devem ser consideradas as relações objetivas e a relação dialética entre essas estruturas e as disposições estruturadas, habitus, “disposições adquiridas, as maneiras duráveis de ser ou de fazer encarnadas no corpo” (1983, p.24). “gerador de estratégias que podem ser objetivamente afins aos interesses objetivos de seus autores sem terem sido expressamente concebidos pra este fim” (Id, p.94). Refere-se a uma estrutura onde se utiliza a percepção, o pensamento e a ação, sendo adquiridos através da aprendizagem. O que acaba influenciando o modo do individuo agir, mesmo que não seja de forma consciente ele a reproduz, sendo nomeada por ele teoria da prática. Outro

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