Teoria Sistêmica e Teoria Contingencial
A teoria sistêmica estuda a organização independente de sua formação e configuração, e investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição. O sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Os principais conceitos de sistema são: Entrada (Input - tudo que o sistema recebe do seu exterior para poder funcionar), Saída (output - resultado final da operação de um sistema), Caixa negra (Black Box - refere-se a um sistema onde seu interior é desconhecido), Retroação (Feed Back - também chamada de retroalimentação ou realimentação. É um mecanismo pelo qual parte da energia de saída de um sistema volta à entrada no sentido de alterá-la).
A teoria sistêmica surgiu em 1950 após a Segunda Guerra Mundial, criada através de estudos do Biólogo Alemão Ludwig Von Bartalanffy. No ano de 1956, após a publicação de sua teoria, surgiram diversos autores em diversas linhas de estudo. Em 1956 Ross Ashby introduziu o conceito da ciência cibernética, que é a ciência da comunicação e do controle baseada na comunicação.
Os Conceitos Fundamentais da teoria dos sistemas são: Entropia (todo sistema sofre deteriorização), Sintropia (para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia) e Homeostasia (capacidade do sistema de manter o equilíbrio).
Para as ciências administrativas, o pensamento sistêmico é muito importante, pois as organizações envolvem vários aspectos: Transformações físicas necessárias à fabricação dos produtos e prestação dos serviços; Comunicação entre os agentes e colaboradores para desenvolver, produzir e entregar o produto ou serviço atendendo as expectativas e necessidades do cliente;