Teoria psicanalítica ii
Nesta teoria o aparelho psíquico é composto por três sistemas: o consciente (Cs), pré-consciente (Pcs) e inconsciente (Ics). Algumas vezes Freud denominava o consciente de percepção-consciência.
Consciente: Tem função de receber informações provenientes do exterior e do interior, as quais ficam registradas de acordo com o prazer ou desprazer que causam, mas o consciente não retém esses registros.
Pré-consciente: É como se fosse uma espécie de peneira que seleciona aquilo que pode passar para o consciente, também funciona como um pequeno arquivo de registros. Pode ser facilmente trazido a consciência quando focalizados com atenção.
Inconsciente: É o conteúdo ausente, é um conjunto de conteúdos não presentes no campo efetivo da consciência, são conteúdos recalcados.
Teoria Estrutural
Freud, insatisfeito com a teoria topográfica que não conseguia explicar muitos fenômenos psíquicos, Freud gradativamente foi elaborando uma nova concepção a teoria estrutural, “estrutura” que significa um conjunto de elementos que separadamente tem funções específicas, porém são indissociados entre si, interagem permanentemente e influenciam-se reciprocamente, diferentemente da primeira teoria, que sugere uma passividade, a segunda é ativa e dinâmica.
A teoria estrutural consiste em uma divisão tripartite da mente em três instâncias:
O ID: Concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, são conteúdos por um lado hereditários e inatos e, por outro, recalcados e adquiridos. É regido pelo princípio do prazer, logo pelo processo primário. O id veio a ocupar o lugar que fora do inconsciente na teoria topográfica. É impessoal e involuntário, amoral, instintal.
O Ego: Em um primeiro momento esse termo designou a sede da consciência. Foi então delimitado num sistema chamado primeira tópica, que abrangia o consciente, o pré-consciente e o inconsciente, mas em 1920, Freud mudou de estatuto, sendo conceituado como uma