Teoria Organizacional 2
Raphael Moni Graziano e Leonardo Bregonci
Teoria das organizações II - Simone da Costa
1)A palavra “estrutura” é proveniente de emprego muito antigo, tanto nas ciências físicas quantos nas sociais, e em termos amplos significa tudo o que a análise interna de uma totalidade revela, ou seja, os elementos internos de um sistema, suas inter-relações e sua disposição, a palavra estrutura foi empregada também para denotar as inter-relações entre as partes componentes de um todo. O conceito de estruturalismo é um método analítico comparativo, implica totalidade e interdependência, já que exclui os conjuntos cujos elementos sejam relacionados por mera justaposição.
2) Max Weber – Analisou de uma perspectiva estruturalista fenomenológica, como descrito anteriormente, em uma linha muito semelhante àquela adotada por Ferdinand Tonnies no nível macrossociológico. A preocupação central da obra desse pioneiro da teoria das organizações é a racionalidade instrumental, entendida em termos de equação dinâmica entre meios e fins. No paradigma weberiano, as crenças e valores dos indivíduos seriam os limites à sua capacidade de ação e à sua escolha, uma vez que pré-estruturariam sua ação. Porém, nesses limites, o homem é considerado um ser, em princípio, livre para decidir sobre o curso de suas ações ou decidir abster-se de agir.
Merton – Para ele, toda ação social produz um paradoxo básico, tendo consequências contraditórias, pelo fato de que para cada feito desejado de uma ação, existe uma serie de efeitos secundários, não desejados ou previstos, que se contrapõem aos efeitos buscados pelos indivíduos ao agir. Em seu livro The bureaucratic personality, o comportamento do indivíduo nas organizações é visto como meio para atingir certos objetivos. Como o comportamento dos indivíduos nas organizações produz consequências inesperadas e indesejáveis, pode-se questionar a eficiência da