Teoria ondulatória de Christiaan Huygens
Teoria ondulatória de Christiaan Huygens
Diadema 17 de março de 2014
Introdução Nesse trabalho irei abordar, utilizando como base a obra Tratada sobre a luz, a teoria ondulatória de Huygens, limitando-me a apresentar sua concepção a respeito da luz, bem como suas explicações para os fenômenos de refração e reflexão. Para que possamos compreender sua teoria é importante que saibamos os pontos principais de sua filosofia, de influência cartesiana, e de sua metodologia matemática, de caráter essencialmente geométrico. “Como acontece em todas as ciências nas quais a geometria é aplicada à matéria, as demonstrações relativas à Óptica são fundamentadas sobre verdades tiradas da experiência - tais como a de que os raios de luz se propagam em linha reta; que os ângulos de reflexão e de incidência são iguais; e que nas refrações o raio se desvia de acordo com a regra dos senos (agora tão conhecida) e que não é menos certa do que as precedentes”
Huygens foi um grande pensador de sua época, suas contribuições à ciência foram de grande importância, destacando-se também seu trabalho no desenvolvimento de relógios, técnicas ópticas, entre ouros.
Teoria Ondulatória da luz
Christiaan Huygens , aluno de Descartes.
Escolheu a interpretação ondulatória do modelo cartesiano, que admitia que a luz pudesse consistir de ”tremores” no ar sutil. Descartes, dizia que:
“Um meio material que transmite mecanicamente a luz como perturbação”, ou seja, que a luz ao encontrar um “objeto”, matéria, sofre uma ondulação.
O argumento de Huygens na defesa deste ponto foi que:
“Dois feixes de luz que se cruzam não são desviados um pelo outro (não colidem) logo não são materiais”.
A concepção ondulatória da luz deveria transmitir a perturbação do meio, o impulso, conforme a analogia mecânica de uma colisão de esferas.
Segundo este modelo, a chama de uma vela, por