Teoria ondulatória da luz
Christiaan Huyghens , aluno de Descartes.
Escolheu a interpretação ondulatória do modelo cartesiano, que admitia que a luz pudesse consistir de ”tremores” no ar sutil. Descartes, dizia que:
“Um meio material que transmite mecanicamente a luz como perturbação”, ou seja, que a luz ao encontrar um “objeto”, matéria, sofre uma ondulação.
O argumento de Huyghens na defesa deste ponto foi que:
“Dois feixes de luz que se cruzam não são desviados um pelo outro (não colidem) logo não são materiais”.
A concepção ondulatória da luz deveria transmitir a perturbação do meio, o impulso, conforme a analogia mecânica de uma colisão de esferas. | |
Segundo este modelo, a chama de uma vela, por exemplo, produziria uma agitação na forma de impulsos que por ele se propagariam instantaneamente. Não havia, no entanto, ainda claramente formulada a noção de freqüência e comprimento de onda em tais perturbações, o ponto fraco da teoria ondulatória de Huyghens. | |
Princípio de Huyghens ”Cada ponto de agitação por um movimento passa a ser o centro de uma nova onda esférica”.
Não era uma onda, mas sim um pulso, uma onda semelhante às ondas do mar que chegam a uma praia.
Essa teoria gerou desenvolvimentos como:
- Refração diz a velocidade diminui no meio mais denso. Os múltiplos pontos de emissão na interface produzem uma onda que se aproxima da direção normal. | |
Robert Hooke, um dos principais opositores às teorias corpusculares apresentadas por Newton, supunha a luz ser:
“uma vibração mecânica de grande frequência e pequena amplitude.”
Um exemplo concreto por ele apresentado foi a propagação da luz no duro diamante e outros corpos transparentes, possível apenas com estas hipóteses. A luz teria uma velocidade muito grande, mas não infinita, se propagando em linha reta.
Newton uma lente, sobre uma superfície plana.
A luz incidente sofre uma reflexão na superfície curva e outra na superfície plana. Se a