Teoria normativa
A origem da auditoria foi, em muito, discutida de forma rigorosa pelos especialistas, mas, no entanto, ainda torna-se importante relacioná-la com o início das atividades econômicas desenvolvidas pelo homem, conforme retrata Boynton et.al (2002):
“Auditoria começa em época tão remota quanto à contabilidade. Sempre que o avanço da civilização tinha implicado que a propriedade de um homem fosse confiada, em maior ou menor extensão, a outra, a desejabilidade da necessidade de verificação da fidelidade do último, tornou-se clara”.
Assim, constata-se que, desde os primórdios, no antigo Egito havia a necessidade de se ratificar as atividades praticadas, tais como a verificação dos registros de arrecadação de impostos; e inspeções nas contas de funcionários públicos, estas na Grécia (BOYNTON et.al, 2002).
A auditoria prática teve seu início na área contábil principalmente a partir da Revolução Industrial no século XVIII, com o surgimento das indústrias e do capitalismo, sendo consolidada e conceituada na Inglaterra como um meio para garantir a estabilidade econômica e financeira das empresas que surgiram neste período.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, as palavras “auditoria” e “auditor” vêm do latim “auditore” e significam auditoria: cargo de auditor, lugar ou repartição onde o auditor exerce suas funções, exame analítico ou pericial que segue o desenvolvimento das ações contábeis, desde o início até o balanço, auditagem; auditor: aquele que houve – ouvidor; (...); perito-contador encarregado da auditoria (...).
A evolução do termo auditoria e as questões práticas que lhe envolvem, veio como consequência das mudanças nos padrões de vida e conquistas do próprio ser humano, então é impossível falar da história da auditoria sem entender as modificações e evoluções que ocorreram até a criação e manutenção das indústrias.
Nos milhões de anos que precederam a mesopotâmia, o progresso foi muito