Teoria neoclássica da administração
A Teoria Neoclássica da Administração surgiu em um momento de profundas mudanças e transformações no mundo das organizações. Surgiu da necessidade de se utilizar conceitos relevantes da Teoria Clássica, devidamente atualizados e desprovidos de exageros e generalizações, mesclados com conceitos de teorias administrativas mais recentes.
A escola Neoclássica é marcada pelas seguintes características: ênfase na prática da Administração; reafirmação relativa dos postulados clássicos; ênfase nos princípios gerais de Administração; ênfase nos objetivos e resultados; teoria eclética.
A teoria Neoclássica considera a Administração uma técnica social, no qual o administrador , além de conhecimentos técnicos deve ser capaz de coordenar as atividades grupais , possibilitando que o grupo alcance seus objetivos.
Os autores neoclássicos abordaram como aspectos administrativos comuns às organizações: objetivos bem definidos; funções administrativas bem implantadas; utilização de funcionários eficientes e eficazes.
Os princípios básicos de organização defendidos pelos neoclássicos são: divisão do trabalho; especialização; hierarquia e amplitude administrativa.
Diante o vertiginoso crescimento das organizações surgiram os conceitos de “centralização” e “descentralização” ligados à aplicação de autoridade e responsabilidade nas organizações. O primeiro conceito defende a centralização de autoridade e responsabilidades no topo hierárquico, enquanto o outro defende a descentralização dos mesmos nos diversos níveis hierárquicos. Nesse contexto o administrador deve ser capaz de utilizar ambos os processos de acordo com a situação vivenciada, já que tanto a centralização quanto a descentralizações possuem vantagens e desvantagens consideráveis.
A abordagem Neoclássica considera como funções do administrador: planejar; organizar; dirigir e controlar. Juntas, as funções administrativas formam o processo administrativo. O planejamento consiste em determinar