Teoria marginalista
Os marginalistas concentravam sua atenção sobre a margem – o ponto de mudança em que se baseiam as decisões – para explicar os fenômenos econômicos. Estenderam a toda teoria econômica o principio marginal que Ricardo desenvolveu em sua teoria de renda. A abordagem marginalista era predominantemente microeconômica, na qual a tomada de decisões do argente econômico individual – seja uma pessoa física ou uma empresa – assuma importância central. Isso significa a retomada da tradição liberal da análise econômica, e se contrapõe frontalmente à analise marxista que tem por foco central as relações de classes. Os marginalistas tomavam por base um sistema econômico baseado na concorrência (considerando, ocasionalmente, o monopólio absoluto com extremo oposto). Foram, com exceção da corrente austríaca, responsáveis pela forte expansão do uso de métodos quantitativos na construção de seus modelos de análises, que pretendiam ser uma abstração da realidade. Nesses modelos, o cenário dominante era constituído de um grande número de empresários pequenos e médios, que agiam independentemente, existindo muitos compradores, muitos vendedores, produtos homogêneos, preços uniformes, e sem influência da propaganda. A demanda torna-se a força primária para a determinação de preços. Ela, por sua vez, depende da utilidade marginal, que é um fenômeno psíquico. Portanto, a economia tornou-se subjetiva e psicológica. Supunham que as pessoas seriam racionais quanto ao equilíbrio de prazeres e desprazeres, ao medirem as utilidades marginais de bens diferentes a ao equilibrarem necessidades presentes e futuras. Sua abordagem era hedonista, supondo que os estímulos dominantes na tomada decisão de qualquer agente econômico ocorrem no sentido de maximizar o prazer e/ou minimizar o desprazer.
Teoria marginalista:
Ana tem R$ 10,00 e quer compra maças e chocolates. Cada maça custa R$ 1,00 o mesmo preço se dar aos chocolates. Então Ana resolve compra: 6 maças e 4 chocolates,