Teoria Geral dos Sitemas
A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) apresenta-se como uma forma de organização de
sistemas complexos que podem ser representados como uma base para a unificação dos
conhecimentos científicos nas últimas décadas. Bertalanffy (1975) utilizou este conceito
para
descrever as características principais das organizações como sistemas, pouco antes da
A Teoria Geral de Sistemas, Gestão do Conhecimento e Educação a Distância: revisão e integração dos temas
dentro das organizações
Segunda Guerra Mundial, antes mesmo da criação da cibernética, da engenharia de sistemas
e
outros campos afins. A Teoria Geral dos Sistemas tem por objetivo identificar as
propriedades, princípios e leis característicos dos sistemas, em geral, independentemente do
tipo de cada um, da natureza de seus elementos componentes e das relações entre eles.
A Teoria Geral dos Sistemas é interdisciplinar, isto é, pode ser utilizada para
fenômenos investigados nos diversos ramos tradicionais da pesquisa cientifica. Ela é
trabalhada seguindo dois modelos de linha de raciocínio: um deles é o reducionismo ou
elementarismo: fundamentalmente o termo dá ênfase a sistemas de relacionamento e à
unificação das partes e dos subsistemas em um todo funcional. O reducionismo procura
identificar nos sistemas suas partes componentes, realçando que cada elemento tem uma
função a desempenhar no sistema mais amplo. Isto significa que cada elemento de um
subsistema tem um papel a desempenhar isoladamente para depois juntar seu resultado ao
todo da organização. O outro é o holismo ou sistêmico: é a concepção de que todos os
sistemas se compõem de subsistemas e seus elementos estão inter-relacionados. Isto
significa
que o todo não é uma simples soma das partes, e que o próprio sistema só pode ser
explicado
como uma globalidade. O holismo representa o oposto do reducionismo, que considera o
total
como soma das partes