Teoria Geral dos Sistemas
A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) surgiu através das pesquisas do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, publicadas entre 1950 a 1968. Esta teoria não busca a solução de problemas ou tentar soluções práticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica. Sendo uma teoria interdisciplinar capaz de ir além das barreiras dos campos exclusivos de cada ciência e formar princípios gerais isomorfos. Possibilitando o preenchimento dos espaços vazios entre as disciplinas, por isto é denominada uma teoria totalizante.
Antes do advento da TGS havia, em quase todas as ciências, a abordagem clássica que foi influenciada por três princípios intelectuais dominantes: o reducionismo (é a crença de que todas as coisas podem ser reduzidas em seus elementos fundamentais), o pensamento analítico (consiste em decompor o todo em partes mais simples que são mais facilmente explicadas e o resultado é a soma das soluções) e o mecanicismo (é o princípio que se baseia na relação causa-e-efeito, sendo um fenômeno a causa de outro fenômeno, seu efeito). Após a vinda da TGS a abordagem clássica é substituída pela abordagem sistêmica que com os princípios opostos ao anterior, tais quais: expansionismo (não nega que os sistemas podem ser reduzidos, mas visa a totalidade, o todo), pensamento sintético (o fenômeno que se pretende explicar é visto como parte de um sistema maior e é explicado de acordo com o papel que ele exerce) e a teleologia (a relação causa-e-efeito não é determinístico e sim probabilístico).
A partir dos novos princípios - expansionismo, pensamento sintético e teleologia – a Abordagem Sistêmica se baseada em:
a. Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais.
b. Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas.
d. A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não-físicos do conhecimento científico, como as ciências sociais.
e. A teoria dos sistemas desenvolve