Teoria Geral dos Sistemas
Obras clássicas, como a de Gordon W. Allport (1961), com o capítulo “A personalidade como sistema”, e outros psiquiatras norte-americanos, como Karl Menninger, que basearam seus sistemas de psiquiatria na teoria geral dos sistemas e na biologia organísmica. Questão levantada: o por quê desta tendência. Psicologia americana, na primeira metade do séc. XX, denominada pelo conceito do organismo reagente, ou seja, o homem robô.
O conceito do homem robô, apesar de ser muito criticado, expressava uma poderosa força motora de uma sociedade de massa industrializada. ‘Base do comportamento na publicidade e propaganda comercial, econômica e política, tornando os homens em robôs autômatos compradores, conformistas e oportunistas, falando rudemente, imbecis mentecaptos’.
Nesta variedade de conceitos modernos, um princípio em comum, de não considerar o homem não como um robô reagente, mas como um sistema de personalidade ativa
CONCEITOS SISTÊMICOS NO CAMPO DA PSICOPATOLOGIA A teoria geral dos sistemas tem seus fundamentos na concepção organísmica em biologia. Desenvolvida pelo autor deste mesmo livro, difundido e acompanhado por outros autores e psiquiatras, tendo forte influência conceitual dentro da psicopatologia.
Organismo e personalidade
Os fenômenos psicológicos só se encontram em entidades orgânicas, considerando que qualquer organismo é um sistema, ou uma ordem de partes e processos em mútua interação, que no homem são chamadas personalidade. Contraste entre concepções do organismo psicológico, que enquanto sistema considera um conjunto de unidades, tais como reflexos, sensações e outros fatores isolados. A outra concepção da psicopatologia é que a disfunção mental é um fator que, sofrido o dano, implicará na funcionalidade total do sistema, situação inversa aos sistemas que possuem mecanismos