Introdução Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente. A abordagem neoclássica nada mais é do que uma atualização da Teoria Clássica e que foi redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica é exatamente a Teoria Clássica colocada no figurino das empresas de hoje, dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. É também chamada de Escola Operacional, Escola do Processo Administrativo ou ainda Abordagem Universalista da Administração. Segundo Chiavenato, fala que a Teoria Neoclássica foi um movimento e não uma escola como muitos dizem. Drucker salienta que hoje em dia é moda menosprezar Taylor, mas ele foi o primeiro homem de que se tem noticia que não aceitou o trabalho do jeito de que se pensava na época, mas o examinou e o estudou a fundo. Teoria Neoclássica teve vários precursores, dentre eles: Peter F. Drucker (considerado o pai da administração moderna), Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry. Partindo dessa premissa, podemos perceber que a Teoria Neoclássica constitui-se num movimento (e não uma escola, onde muitos pensam) bastante abrangente e heterogêneo de autores integrando estudos e experiências de diversas áreas do conhecimento. Sabemos que Fayol definiu os elementos da função administrativa, aos quais podemos mencionar o planejamento, comando, controle, a organização e coordenação. Partindo destes 5 elementos, o processo administrativo na Teoria Neoclássica aborda 4 funções: Planejamento, organização, direção e controle. O foco principal passa a ser o alcance dos objetivos da organização, através da ferramenta: Administração Por Objetivos (APO), onde dentre todos esses assuntos tratados, iremos desenvolver todos mais detalhadamente nesse trabalho.