Teoria geral da administração

Introdução

Todas as Teorias Administrativas originaram-se a partir da Teoria Clássica (Henry Fayol), seja como ponto de partida ou seja como uma crítica na tentativa de alcançar uma posição diferente.

- A Abordagem Humanística surgiu como uma reação à abordagem mecanicista e rígida da Teoria Clássica e da Teoria da Burocracia. Ela procurou enfatizar nas pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano as tarefas e a estrutura. Essa abordagem subdivide-se em: Escola das Humanas e Teoria Comportamental.
A Escola das Relações Humanas teve como percussores Elton Mayo(1880-1949) e Kurt Lewin(1890-1947), surgiu como uma oposição e combate (negando e omitindo) à Teoria Clássica. Ela introduziu nas empresas os conceitos desenvolvidos a partir da Psicologia e da Sociologia. Essa Escola baseava sua concepção na ideia de que o homem é motivado por recompensas sociais e simbólicas, contrapondo-se a ideia do homo economicus (Teoria Clássica), pois as necessidades psicológicas do ser humano são mais importantes do que a necessidade de ganhar dinheiro, além disso, omitiu variáveis importantes abordadas pelos clássicos utilizando uma abordagem demagógica e manipulada.
A Teoria Comportamental surgiu com o livro de Herbert A. Simon publicado em 1947 (O Comportamento Administrativo), no qual o autor desenvolve uma teoria de decisões. Para Herbert a decisão é mais importante do que a decisão subsequente. As empresas são visualizadas como sistemas de decisões, nas quais as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante de situações com que se deparam. A Administração não pode deixar de lado os aspectos comportamentais. Essa Teoria deixa em segundo plano os aspectos estruturais e focaliza no comportamento das pessoas.

- A Abordagem Estruturalista foi desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modo Burocrático. Os Estruturalistas introduziram o conceito de sistema aberto no estudo das organizações e tentaram