Teoria Funcionalista
Em síntese:
Estuda as (dis)funções mediáticas; numa situação comunicativa normal.
Momento de transição entre as teorias “anteriores” (efeitos a curto prazo) e “posteriores” (a longo prazo).
Integra-se numa tendência para a orientação sociológica da pesquisa comunicacional (estuda as relações entre “mass media” e o contexto social).
Evolução da pesquisa:
1º - O que é que os “mass media” fazem às pessoas? 2º - O que é que as pessoas fazem com os “mass media”? Usam. - O efeito é consequência da satisfação das necessidades por parte do receptor.
Interpreta os “mass media” à luz do estrutural funcionalismo – teoria sociológica que vê a sociedade como um sistema organizado (todo) no qual cada parte cumpre uma função determinada – satisfaz uma dada necessidade - através da acção (social), tendo em vista a manutenção do equilíbrio e integração do organismo global. A sociedade é um grande sistema constituído por sub-sistemas com as suas próprias necessidades e respectivas funções (satisfações), como o reforço dos modelos de comportamento. As funções podem ser (in)directas e/ou (ir)reconhecíveis (ou [in] desejáveis).
Interessa-se sobre a acção mediática efectiva na sociedade e desinteressa-se pelo seu efeito intencional. Estuda as funções mediáticas em condições normais.
Funções desempenhadas:
Alerta cidadãos perante perigos (imprevistos).
Permite a execução de actividades quotidianas (ex. económicas).
Atribui prestígio (posição e legitimidade) social a quem é objecto mediático e/ou reforça-o a quem está informado.
Reforça normas e controlo social (pela denúncia dos desvios)
Disfunções desempenhadas:
A liberdade de fluxos pode ameaçar a estrutura (social).
Contribuem para a manutenção do sistema (ao ignorar, calar, ao resistir às críticas pela pressão económica).
Os alarmes podem gerar pânico.
Excesso de informação pode ser alienante (“droga”, apatia).
Contribui para o conformismo
Resiste à elevação da