Teoria freudiana

O professor e a teoria freudiana da aprendizagem.
Educação
Para Freud a educação é transmissora de moral e de valores sociais que imprimem a noção de pecado e de vergonha, confrontando-se com as pulsões de libido e prazer do individuo.
Para ele a educação deveria ser fonte de prazer, de satisfação, e não de castração ou recalque.
Educando
O educando é um ser que precisa ser trabalhado para que suas pulsões relacionadas a sexualidade possam vir a ser modeladas para os fins sociais que representam. Ou seja, toda criança nasce com pulsões de natureza perversa para o exibicionismo, a curiosidade sexual, a manipulação genital, os prazeres da sucção, a defecação,etc.
Porem essas pulsões podem ser dirigidas ou direcionadas para um objeto de desejo que poderá estar vinculado a questão de utilidade social e não apenas sexual.
Dessa maneira, a Psicanalise vê o individuo da educação como um ser movido por suas pulsões libidinais desde o nascimento, e esse individuo vai manifestar essas pulsões ao longo de seu desenvolvimento, sendo que elas podem ser canalizadas pelo ato educativo para focos distantes da libido sexual.
O ato de educar
Freud concebia a educação como um meio de moralizar a sociedade e, portanto, o professor assumiria o papel de extrair atitudes negativas ou perversas de cada aluno.
O educador de Freud é aquele que constantemente busca para seu educando o equilíbrio entre o prazer individual e as necessidades sociais.
O dom de transmitir a aprender
Um dos pontos fundamentais na relação professor e aluno é o conceito de transferência. Que segundo Freud é uma manifestação inconsciente do sujeito e serve para analise desse mesmo inconsciente quando trabalhado pelo analista, ou uma pessoa para qual a transferência seja dirigida.
Da mesma maneira na relação entre educador e educando, o professor pode ser a figura para a qual o aluno transfere seus interesses ou pulsões parciais, pois existe uma transferência de significações entre esses sujeitos.
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