Teoria freudiana
As principais críticas à teoria freudiana referem-se a[5]: 1. problemas metodológicos com relação à coleta dos dados: 1. O uso dos métodos próprios da psicanálise exige que o pesquisador seja ele mesmo um psicanalista. A longa formação exigida para isso provoca, por um lado, problemas práticos (ex. custo) e também problemas com relação à imparcialidade da pesquisa, uma vez que após a longa formação psicanalítica um pesquisador dificilmente poderá ser imparcial; 2. as sessões psicoterapêuticas de Freud, com base nas quais suas teorias foram desenvolvidas, não foram gravadas, mas reconstruídas de memória, às vezes imediatamente depois das sessões, às vezes apenas horas mais tarde; dessa forma suas anotações podem ser vítimas das distorções típicas da memória (ex. se lembrar apenas de fatos que se enquadram na teoria); 3. um problema similar se refere a basear teorias sobre a infância em lembranças de adultos. 2. problemas metodológicos com relação à possibilidade de comprovação da teoria: os conceitos freudianos são de difícil definição e operacionalização. Isso quer dizer que um mesmo comportamento observável pode ser explicado por diferentes processos psíquicos e