Teoria evolucionista
Numa teoria evolucionária a natureza do “problema econômico” é fundamentalmente diferente da descrita pela teoria ortodoxa.
Teoria ortodoxa:
Considera que o conjunto de escolhas são conhecidos e dados, seu problema econômico é selecionar as melhores produção e distribuição possíveis, dentro desse conjunto de alternativas. A função da concorrência é entender corretamente- ou ajudar a entender- os sinais e os incentivos.
Teoria evolucionária:
Os conjuntos de escolhas não são dados e as conseqüências de qualquer escolha são desconhecidas.
As firmas que enfrentam os mesmo sinais de mercado respondem diferentemente, ainda mais se os sinais forem novos. Com efeito, esperar-se tal diversidade de resposta para que um conjunto de comportamentos possíveis pudesse ser explorado.
Uma função da concorrência, no sentido estrutural da firma, seria então torna essa diversidade possível. Uma outra função da concorrência, nesse sentido mais ativo, é premiar e realçar as escolhas que se mostram boas na prática e suprimir as ruins.
Espera-se que, no longo prazo, o sistema competitivo promova as firmas que na média escolhem bem, e que elimine ou force a reforma das firmas que erram constantemente.
Nessa perspectiva, o sistema de mercado constitui ( em parte) um instrumento para orientar e para avaliar as experiências de comportamento econômico e de organização.
O modelo apresentado na parte V focaliza o progresso