Teoria estruturalista
Belo Horizonte
2010
A Teoria Estruturalista
1 Introdução
Teoria das Relações Humanas foi uma tentativa de introdução das ciências do comportamento na teoria através de uma filosofia humanística a respeito da participação do homem na organização. Veio representar um verdadeiro desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação em direção á Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão extremamente crítica da organização formal.
2 Origens da teoria estruturalista
2.1 A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas: Incompatíveis entre si- tornou necessária uma posição mais ampla e mais compreensiva, que abrangesse os aspectos que, considerados por uma eram omitidos pela outra e vice-versa.
2.3 A necessidade de se visualizar ‘’a organização como uma unidade social e complexa, onde integram muitos grupos sociais’’ que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que se podem incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir os lucros da organização).
2.4 A influência do estruturalismo nas ciências sociais e a repercussão destas no estudo das organizações. Nas ciências sociais, as idéias de Levy-Strauss (estruturalismo abstrato: a realidade empírica), de Gurwith e de Radcliff-Brown (estruturalismo concreto: a estrutura é o conjunto de relações sociais num dado momento), de Karl Marx (estruturalismo dialético: a estrutura é constituída de partes que, ao longo do desenvolvimento do todo, se descobrem, se diferenciam e, de uma forma dialética ganham autonomia umas sobre as outras, mantendo a integração e totalidade sem fazer soma ou reunião entre si, mas pela reciprocidade instituída entre elas) e de Max Weber (estruturalismo fenomenológico: a estrutura é um conjunto que se constitui, se organiza e se altera, e os seus elementos tem uma certa função sob uma certa relação , o que impede de estrutura de retratar