teoria endossimbiotica
A partir dessa teoria, podemos considerar que os ancestrais das mitocôndrias e cloroplastos eram organismos endossimbiontes, ou seja, organismos que vivem dentro de outro organismo. Possivelmente, a célula hospedeira era uma espécie de fagócito heterotrófico capaz de englobar partículas.
Após englobar a célula procariótica autotrófica, ela permaneceu mantida no citoplasma da célula hospedeira sem que houvesse degradação. Os dois organismos, então, começaram a viver em simbiose e, posteriormente, ficaram incapacitados de viver isoladamente. O procarionte provavelmente beneficiou a célula hospedeira com o processo de respiração (mitocôndria) e fotossíntese (cloroplasto), e a célula hospedeira fornecia proteção e nutrientes.
Veja a seguir algumas características dessas organelas que apoiam a teoria:
- Cloroplastos e mitocôndrias assemelham-se a bactérias em tamanho e forma, além da semelhança genética e bioquímica, o que sugere que possam ter ancestrais procarióticos;
- Cloroplastos e mitocôndrias possuem DNA e ribossomos próprios;
- DNA de cloroplastos e mitocôndrias são bastante diferentes daquele existente no núcleo da célula;
- As duas organelas possuem o seu próprio sistema de membranas internas e a presença de duas membranas revestindo-as;
- Tanto cloroplastos quanto mitocôndrias possuem capacidade de autoduplicação.
Curiosidade: Atualmente, podemos observar o processo de endossimbiose em algumas espécies. A Vorticella é um protista que estabelece esse tipo de relação com algas verdes do gênero Chlorella. A alga fornece produtos resultantes do processo