Teoria dos Pára-Raios
Eles são fortes descargas de eletricidade que acontecem entre as nuvens e o solo, acompanhadas de relâmpagos e trovões. Se um bicho ou uma pessoa for atingido, leva um enorme choque. Pelo menos 200 brasileiros perdem a vida em consequência do fenômeno.
Os raios aparecem em nuvens que se formam nos dias de muita umidade e calor. Por isso são mais comuns no verão. Tudo começa quando o ar quente e úmido próximo do solo, que é mais leve, sobe em direção à nuvem. A medida que ele vai subindo, vai esfriando, até chegar no topo da nuvem, a uma temperatura de 30 graus negativos.
Lá faz muito frio e o vapor dessas nuvens se transforma em gotinhas d'água,que congelam, formando granizo. Com o vento das tempestades, o granizo se move e surgem cargas elétricas positivas e negativas, que se dividem. Quando elas se encontram, acontece um choque, que é o raio.
Na Terra geralmente as cargas elétricas se acumulam nas pontas de objetos altos, como árvores e prédios. Embora assustadores, eles são importantes para a vida na Terra, porque fazem uma faxina na atmosfera, atraindo a poeira que fica no ar. Além disso, produzem substâncias químicas que, levadas pela chuva, deixam a terra mais fértil.
Tipos de Para-raios
Existem diferentes tipos de para-raios. Os mais utilizados no Brasil e no mundo são o de Franklin e de Melsens, também conhecido como Gaiola de Faraday. Além deles há o modelo radioativo, que tem seu uso proibido no território brasileiro devido à radioatividade que emite.
Para-raios de Franklin
É o modelo mais utilizado, composto por uma haste metálica onde ficam os captadores e um cabo de condução que vai até o solo e a energia da descarga elétrica é dissipada por meio do aterramento. O cabo condutor, que vai da antena ao solo, deve ser isolado para não entrar em contato com as paredes da edificação. As chances de o raio ser atraído por esse tipo de equipamento são de 90%.
Para-raios de Melsens Com a mesma