Teoria dos instintos e Teoria Psicanalítica das pulsões
TEORIA DOS INSTINTOS
Teoria pela qual a psicologia no início do século XX pretendia explicar as mais diversas condutas humanas, sendo considerada a primeira teoria motivacional.
Instintos seriam padrões de comportamento, específicos e inatos, característicos de toda espécie humana.
Primeiro com William Mc Dougall e depois no funcionalismo norte-americano, com William James, postulava-se uma série de instintos como base motivacional do comportamento.
Por exemplo: haveriam instintos tão diversos como o de caça, de curiosidade, de maternidade, etc.
No entanto a teoria dos instintos foi superada principalmente por ter se tornado evidente, na psicologia experimental e também pela psicanálise, que ela tinha alguns problemas:
Crítica à teoria dos instintos.
A conduta humana raramente é estereotipada, inflexível e rígida como por definição é o comportamento instintivo. Em animais isso é observado em qualquer indivíduo de uma dada espécie, no humano já não podemos dizer o mesmo.
A maior parte da conduta humana é adquirida, aprendida e a menor parte é inata e comum à toda espécie. Crítica forte oriunda especialmente do behaviorismo.
Houve uma banalização do conceito que, por fim, não explicava as condutas às quais apressadamente eram chamadas instintivas.
TEORIA PSICANALÍTICA DAS PULSÕES
Para a psicanálise o humano é movido por pulsões, e não por instintos. O que os difere? Vejamos as principais características da pulsão:
O estímulo pulsional não provém do mundo externo, mas do próprio interior do organismo. Não há uma fuga possível frente a tais estímulos, como ocorre quando estímulos externos afetam o organismo, em que se pode ter uma ação de esquiva; além disso é uma força constante e não momentânea.
Para Freud, essa diferença estabelece para o sujeito a noção de mundo externo x mundo interno. Pode ser entendido como uma necessidade e almeja a satisfação.
“Se abordarmos agora a vida