Teoria do SUS

A teoria do SUS é muito interessante, infelizmente, não é o que se vê na prática. A pesar de possuir muitos tratamentos e um atendimento eficaz para portadores de câncer e AIDS, na maioria das cidades, em hospitais e postos de saúde, a realidade é bem diferente. Todos têm direito, mas quantos ficam sem atendimento? Quantas pessoas já morreram esperando por uma cirurgia, por um exame, por uma vaga para internação? O SUS dá atendimento integral para internação, parto, exames e procedimentos complexos. Quando há vaga. Quando há profissional. Quando há equipamento. Sem contar a longa espera, por um desses atendimentos integrais. Como diz na lei “a saúde é um direito de TODOS e um DEVER do Estado”, porém o Estado não está garantindo a saúde de forma integral, os programas de saúde pública ficam à espera de verba para progredir e, enquanto isso não acontece, a população dependente dos serviços públicos passa necessidades e muitas vezes falece nas enormes filas de atendimento, como se escuta nos noticiários a todo instante. Acredito que o programa do SUS será o ideal para toda a população quando tiver um investimento maior por parte do governo.
Um plano de saúde também não cobre todos os procedimentos que se possa precisar e paga-se mais com o passar do tempo, mas a segurança de poder conseguir uma consulta com um especialista até no mesmo dia é muito maior. É a tranquilidade de que uma cirurgia será realizada assim que for necessária, e não quando tiver médico, quando tiver vaga, quando tiver o equipamento. Entretanto também se percebe que seus atendimentos prioritários já não existem e que as filas presentes nos hospitais públicos também se encontram em hospitais privados tanto quanto a falta de profissionais. Mas ainda assim é uma melhor alternativa ao serviço público.
Também não quer dizer que seja de fato muito melhor o sistema privado do que o público, o plano de saúde cobra caro a quem o adere e a maior parte da população não tem condições de pagar o preço pelo