teoria do estado
FICHAMENTO SOBRE O LIVRO “CIDADES REBELDES”
PROFESSOR: JOSÉ RIBAS
ALUNO: PAULO VITOR MENDES DE AGUIRRE
As vozes das ruas: As revoltas de junho e suas interpretações.
Raquel Rolnik
No primeiro capitulo do livro, a autora fala sobre as manifestações de junho de 2013 e as suas diferentes interpretações.
Mostra que inicialmente, as manifestações eram tratadas por parte da mídia como reunião de vândalos perturbando a ordem nacional.
Quando se viu a participação violenta da policia, o enfoque mudou, passando a noticiar as partes pacificas do movimento e seus objetivos.
Não começou em salvador não vai terminar em são Paulo
Movimento passe livre
Neste capitulo, o movimento do passe livre atenta para o fato de que as manifestações percorrem a historia do Brasil desde a formação de suas metrópoles, com a pichação de muros, e atos contra o aumento de tarifas. O povo é tratado como objeto e não sujeito, fazendo com que estejamos sujeitos aos valores abusivos. Para o movimento, as catracas representam uma contradição do sistema, legitimando a resistência por parte do povo.
Falam também que as manifestações de junho de 2013 não são novas, mas que encontram semelhanças com os protestos de salvador em 2003 onde se encontrou novas formas de se organizar um movimento. Esses protestos foram inspirando novas formas de revolta em outras partes do país, acumulando experiências por parte dos manifestantes. O passe livre é só uma parte dos milhares de pessoas que protestaram contra a tarifa dos ônibus. E também pelo acumulo de manifestações ao longo dos anos. Em junho de 2013, deu-se maior olhar as manifestações, mas que, como o movimento gosta de dizer, não começou em salvador 2003 e nem terminou em junho 2013, é um longo processo de manifestações descentralizadas que pretendem melhorar o país e o MPL é só uma parte dessas manifestações.
É a questão urbana, estúpido!
Ermínia Maricato
Ermínia Maricato atenta ao leitor para o fato de que as