teoria do esquema
A primeira parte da terapia consiste em identificar esses esquemas iniciais desadaptativos, relacioná-los aos problemas do presente e a compreender as suas origens no passado. Para identificá-los, ele desenvolveu o Questionário de Esquemas de Young (YSQ). A segunda parte é a mudança de esquema, onde o paciente é estimulado a ativamente mudar seu esquema de pensamentos desadaptativos para algo mais saudável e eficiente usando registros de pensamento, imagens mentais e exemplos contextualizados às exigências atuais. Por fim, na terceira parte, envolve mudanças efetivas de comportamento a longo prazo. Conforme o tratamento avança, as sessões de terapia devem se tornar menos frequentes, passando de uma vez por semana para 15 em 15 dias, depois para uma vez por mês e, posteriormente, apenas caso haja recaídas mais graves.
Por envolver transtornos de personalidade (eixo II no DSM-IV), ela geralmente dura por volta de dois anos ou mais e é definida como mais difícil e cansativa do que tratar um transtorno agudo (eixo I no DSM-IV).1Terapia do esquema, um novo enfoque cognitivo
14 de March, 2007 as 12:31 am
Nova abordagem propõe o aperfeiçoamento do modelo padrão para o tratamento de transtornos da personalidade
Por Marco Aurélio Mendes
Marco Aurélio Mendes é psicólogo e terapeuta cognitivo, diretor do Núcleo de Novas Abordagens em Psicoterapia (Nunap), no Rio de Janeiro. Contatos: