teoria do consumidor
Teoria do valor – “paradoxo da água e do diamante”
“Nada é mais útil do que a água: mas com ela praticamente nada pode comprar-se; praticamente nada pode obter-se em troca dela. Pelo contrário, um diamante não tem praticamente qualquer valor de uso; no entanto, pode normalmente obter-se grande quantidade de outros bens em troca dele.”
A utilidade total da água é muito maior do que a do diamante, mas a utilidade marginal do diamante é muito superior à da água pois, como há muita água e poucos diamantes, pela lei da utilidade marginal decrescente, a utilidade marginal daquela desceu muito em relação a este.
Utilidade – a satisfação que cada ser humano tira do uso do bem é o que dá valor às coisas. Utilidade define-se como o grau de satisfação que os bens dão às nossas necessidades. É forma de medir o “bem-estar” obtido pelos bens, materiais, ou não.
Partindo da utilidade que atribui a cada bem, o agente, que é racional, vai escolher a combinação de bens que lhe dá maior satisfação (optimizá-la), dadas as limitações que provêm da escassez.
Utilidade total: utilidade somada de todas as unidades consumidas de um bem.
Utilidade marginal: é o acréscimo de utilidade trazida pela última unidade consumida.
Lei da utilidade marginal decrescente: à medida que se consome mais de um bem, a utilidade de cada unidade consumida desce, ou seja, o acréscimo de satisfação que o consumo vai dando desce quando o consumo sobe.
Regra de ouro do consumidor: A utilidade marginal do último euro gasto em cada bem deve ser igual em todos os bens.
Primeira lei de Gossen: À medida que se consome mais do bem, a utilidade de cada unidade adicional consumida desce.
Segunda lei de Gossen: O consumidor, para obter o máximo de satisfação, deve consumir até que a utilidade marginal do último euro gasto em cada bem seja igual em todos os bens.
Lei da substituição: Quanto menos de um bem se tem, maior é a utilidade marginal desse bem.
Taxa marginal de