Teoria do conhecimento
Filosofia = reaprender, reconstruir. Para aprender primeiro é necessário admitir que não sabemos tudo. ( Só sei, que nada sei)
IDADE ANTIGA:
- Grécia: Socrates, Platão, Aristoteles
1º Justiça divina: deuses
2º: Justiça dos homens = o mais forte manipulava
3º: Justiça Natural = todos nascem predestinados ( Minoria livre)
Atenas: democracia ágora (praça) os “cidadãos” juntavam-se na praça e votavam (plebiscito)sobre os problemas da pólis democracia direta
Critério de verdade: QUANTITATIVO
Platão discordava da maneira quantitativa , pois a maioria é ignorante
O MITO DA CAVERNA:
Preso às amarras: alienado
Prisioneiro libertado: minoria livre foi libertado por uma “força natural”, seguindo a linha da justiça natural, usada pelas classes dominantes para explicar sua superioridade. As pessoas nascem predestinadas.
FOGO e SOL = duas formas de conhecimento
Fogo: doxa – conhecimento primitivo Sol – episteme: verdade para Platão a verdade é imutável
Quem conhece, faz o bem . O mal vem da ignorância. Portanto o prisioneiro liberto, que descobriu a verdade voltaria para a caverna para alertar seus companheiros. Esses acham que detêm conhecimento, quando na verdade possuem apenas a doxa, e tratam os que sabem a verdade como loucos, e podem até condena-lo a morte. A morte nesse caso é referência à morte de Socrates. Que foi condenado por fazer os jovens pensar, discutir, e buscar a verdade.
HOJE: sabemos que a verdade é mutável, e sua validade atualmente é mínima. Com o avanço tecnológico e a gama de conhecimentos estudados faz com que todos os indivíduos, por mais esclarecidos que sejam, estejam dentro da caverna em alguma área.
Sair da caverna não depende apenas de uma vontade própria. Pois além da gama de conhecimentos, é propício para a classe dominante que a grande massa continue alienada, e detenha apenas a doxa. O poder econômico nesse caso, é uma das maiores barreiras para busca do conhecimento.
IDADE MÉDIA: