Durante o processo evolutivo onde se conota a revolução industrial (séculos XVIII e XIX) o homem não tinha a percepção da complexidade em relação à sua realidade, ainda hoje é desconhecida a extensão deste encadeamento dos fatos socias, ainda persiste a visão fragmentada em tudo que ocorre no espaço social, impreterivelmente esta percepção deve ser desconstruída, os diversos problemas não podem ser estudados como casos isolados. O homem precisa repensar o mundo numa perspectiva global, ou seja, os sistemas físicos, biológicos, psicológicos, sociológicos, antropológicos, ideológicos, culturais estão conectados por uma cadeia complexa e sucessória de causas e efeitos. Nada ocorre por um acaso, algo ou alguma coisa em algum momento desencadeou esta sucessão de fatos ou fenômenos sociais. Inegavelmente não se pode ignorar a particularidade e pluralidade da complexidade do sistema social. Sobre esta questão será aqui apresentado o pensamento de Edgar Morin: (2002, p. 186): “(...) pelo qual uma organização ativa produz os elementos e efeitos que são necessários a sua própria geração ou existência, processo circular pelo qual o produto ou o efeito último se torna elemento primeiro e a causa primeira”. Atualmente se conota o quão existe de incerteza em torno de alguns acontecimentos, estes fatos aleatórios ocorrem independentes da ação direta de alguém, mas, que irá interferir na vida deste e de outros. Ao se deparar com esta situação as reações são as mais diversas, chegando ao ápice do acometimento das doenças psicossomáticas como: gastrite nervosa, infarto, aneurisma, entre outras enfermidades. A citação de Pascal dita a três séculos atrás fundamenta essa argumentação; “ todas as coisas são ajudadas e ajudantes, todas as coisas são mediatas e imediatas e todas estão ligadas entre si por um laço que conecta uma às outras, inclusive as mais distantes”. (PASCAL, Pensamentos, 1973 frag.72).Esta complexidade também faz parte do espaço escolar, o que requer um outro fazer