Teoria do conhecimento
Gottfried Wilhelm Von Leibniz – Teoria do Conhecimento
RESUMO
Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural.
Essa série de causas eficientes diz respeito ao corpo e seus atos. Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma segunda série, a das causas finais:
As causas finais poderiam ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o agir presente. Há uma infinidade imensurável de motivos para explicar um desejo singular. Nesse sentido, todas as escolhas feitas tornam-se determinantes da ação. Cai por terra a noção de arbitrariedade ou de ação isolada do contexto. Parece também cair por terra à noção de ação livre, mas não é o que ocorre. Leibniz acredita na ação livre, se ela for ao mesmo tempo 'contingente, espontânea e refletida'.
A contingência: a contingência opõe-se à noção de necessidade, não à de determinação. A ação é sempre contingente, porque seu oposto é sempre possível.
A espontaneidade: e ação é espontânea, quando o princípio de determinação está no agente, não no exterior deste. Toda ação é espontânea e tudo o que o indivíduo faz depende, em última instância, dele próprio.
A reflexão: qualquer animal pode agir de forma contingente e espontânea. O que diferencia o animal humano dos demais é a capacidade de reflexão que, quando operada, caracteriza uma ação como livre. Os homens têm a capacidade de pensar a ação e saber por que agem.
As mônadas: a contribuição mais importante de Leibniz para a metafísica é a sua teoria sobre as mônadas, expostas em sua obra Monadologia. As mônadas equivalem para a realidade metafisica, o que os átomos equivalem para os fenômenos físicos. As mônadas são os elementos máximos do universo.As mônadas são "formas substancias do ser com as seguintes propriedades: elas são eternas, indecompostas, individuais, sujeita as suas próprias leis, sem interação