TEORIA DO CONHECIMENTO - EMPIRISMO
A teoria do conhecimento se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão às seguintes: O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Essas questões são tão velhas quanto a filosofia. Mas a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia. O empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista. Segundo a teoria de Locke, a razão, tem a função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”. Desenvolvimento
As pessoas não precisam vivenciar para aprender, ninguém já nasce com a capacidade de cometer tentativas e erros, porém, já nascem com a capacidade de raciocinar, pensar. O racionalismo é uma corrente oposta ao empirismo. O racionalismo aborda o tema do conhecimento a partir das ciências exatas, enquanto o empirismo dá mais importância às ciências experimentais. Segundo o racionalismo, o conhecimento é alcançado fazendo um bom uso da razão, e não dos sentidos, porque a informação obtida através dos sentidos pode estar errada, porque é possível haver engano naquilo que se ouve ou vê.
Se as