Teoria do comunitarismo
Comunitarismo
Comunitarismo
O comunitarismo surge no final do século XX, por volta da década de 80, em oposição a determinados aspectos do individualismo e em defesa dos fenômenos como a sociedade civil. Com a queda do Comunismo e o triunfo do Liberalismo anglo-americano no mundo, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças, e com a necessidade de contestar o Liberalismo, surge o Comunitarismo, para enriquecer os debates políticos do mundo pós-guerra fria.
A ideologia comunitarista, porém não é contrária ao liberarismo, mas centra seus interesses nas comunidades e na sociedade e não no indivíduo. Eles crêem que as comunidades são a base de todas as soluções para um mundo melhor e que o liberalismo não vem conferindo a importância que elas merecem, devido ao individualismo defendido pelo sistema liberal. Os comunitaristas acreditam que o individualismo do liberalismo prejudica as análises sobre as questões de nosso tempo, como, o aborto, o multiculturalismo, a liberdade de expressão, entre outras.
Ideologia
A ideologia comunitarista é uma espécie de autoritarismo disfarçado de responsabilidade social, centrado em interesses individuais que coincidam com supostos interesses de uma comunidade.
O comunitarismo tornou-se muito popular no Brasil através de Juvenal Antena, que no Rio de Janeiro instaurou um sistema de comunidades separatistas comandada por milícias.
Economia
O comunitarismo defende um sistema econômico capitalista-socialista onde prevalece o mercado, aceitando que o ser humano é como uma hiena e o mercado se auto-regula pela comunidade.
Alguns representantes da corrente comunitarista são Robert Bellah, Charles Taylor, Michael Walzer, Alasdair