Teoria Deficit do autocuidado
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
SOCIOLOGIA I
PROFESSOR Msc. WILLIAMS SOUZA SILVA
A ÉTICA PROTESTANTE E O “ESPÍRITO” DO CAPITALISMO
A ideia de profissão do protestantismo ascético.
São Cristóvão – SE
Fevereiro/ 2014
RESUMO
O presente ensaio tem por objetivo fazer uma breve introdução à segunda parte da obra “A ética protestante e o “espírito” do capitalismo” de Max Weber. Serão aqui expostas as formas de protestantismo ascético em seus estados ideias. Bem como será discutido de que maneira essas confissões religiosas contribuíram para o desenvolvimento do conceito de conduta de vida moral, e por consequência favoreceram o desenvolvimento do capitalismo.
Palavras-chave: protestantismo, ascese, capitalismo.
INTRODUÇÃO
Em sua obra “A ética protestante e o “espírito” do capitalismo”, Max Weber discorre acerca de um fenômeno que havia observado dentro daquelas sociedades em que o desenvolvimento do capitalismo se deu livremente. De acordo com autor, havia um “caráter predominantemente protestante dos proprietários do capital e empresários, assim como das camadas superiores da mão-de-obra qualificada, notadamente do pessoal de mais alta qualificação técnica ou comercial das empresas modernas.” (WEBER, 2004, pag. 29)
Para compreender tal fenômeno, Weber delineou na primeira parte do seu ensaio, “O problema”, de que modo uma confissão religiosa pôde propiciar o deslanche do espírito do capitalismo. Para tanto, ele retomou momentos históricos que foram determinantes para tal. Uma vez que, o “espírito” do capitalismo já existia muito antes do seu desenvolvimento, contudo ainda não era um fenômeno de massa. A racionalização do capital nas empresas, bem como do trabalho ainda não eram forças dominantes que orientavam as ações econômicas. Para que assim se tornassem, o “espírito” do capitalismo teve que lutar contra o tradicionalismo.
Entende-se aqui por