teoria de r
A poluição ambiental natural, não provocada pelo homem, e que freqüentemente não é levada em consideração. Por causa da ocorrência de uma poluição natural, o comprometimento do homem pelos fatores poluentes antropogênicos é ainda mais acentuado. Aqui se incluem a formação de pó nas regiões desérticas, espalhamento do pólen e desprendimento de substâncias tóxicas por certas plantas, um fator que deve ser levado muito a sério.
1. Poluição do ar:
Três componentes são os principais responsáveis pela poluição não-antropogênica do ar atmosférico: pó, pólen e esporos e óleos essenciais.
Pólen – é um componente bem característico da poluição atmosférica e é causado por plantas fanerógamas polinizadas por ação do vento. Esporos de fungos e musgos tem importância reduzida. Com condições meteorológicas favoráveis (ventos e tempo seco), o pólen é transportado através do ar a longas distâncias, pois com um diâmetro de 10 a 50µm estas partículas são muito leves e pequenas. Em pessoas sensíveis, o pólen pode provocar reações alérgicas nas mucosas do nariz e no tecido conjuntivo dos olhos, o que se manifesta através de inflamações e secreções de mucos.
Terpenos – um tipo bem menos conhecido de poluição atmosférica natural se origina nas coníferas. As coníferas apresentam a capacidade de armazenar óleos etéreos (terpenos e terpenóides) no tronco e nas folhas. Quimicamente trata-se de terpenos e ésteres. Estas substâncias são responsáveis pelo cheiro característico observado nas coníferas. Em regiões muito secas e quentes, as coníferas desprendem uma quantidade tão grande de terpenos, que estes se acumulam na atmosfera e, através de reações fotoquímicas, levam à formação de partículas semelhantes a uma neblina ou névoa. Como conseqüência, pode ocorrer a formação de verdadeiras cúpulas de névoa semelhantes ao “smog” verdadeiro.
2. Contaminação provocada por microorganismos:
Os microorganismos participam da contaminação