TEORIA DE SISTEMAS
O biólogo alemão Ludwig Bertalanffy elaborou no final da década de 1950 uma teoria interdisciplinar para transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais (seja físico, biológicos, sociológicos, químicos etc.) e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar – denominada Teoria Geral dos Sistemas (TGS) –demonstra o isomorfismo das ciências, permitindo a eliminação de suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios (espaços brancos) entre elas. A TGS é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma das suas partes. A TGS se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. Os vários ramos do conhecimento – até então estranhos uns aos outros pela especialização e conseqüente isolamento – passaram a tratar os seus objetivos de estudo sejam físico, biológicos, psíquicos, sociais, químicos etc.) como sistemas. E inclusive a administração.
A Teoria Geral da Administração passou por uma gradativa e crescente ampliação do enfoque desde a abordagem clássica – passada pela humanística, neoclássica, estruturalista e behaviorista – até a abordagem sistêmica. Na sua época, abordagem clássica havia sido influenciada por três princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências no início deste século: o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanismo.
a) Reducionismo: é o principio que se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais simples, que constituem as suas unidades indivisíveis. O reducionismo desenvolveu-se na Física (estudo dos átomos) , na Química (estudo das substâncias simples), na Biologia (estudo das Células), na Psicologia (estudo dos instintos e