teoria de redes e inovação
O desafio da inovação radical tem sido objeto de significativa pesquisa acadêmica. Outro fenômeno recente são os estudos acadêmicos sobre redes. A criação de inovações requer conhecimento altamente especializado de diferentes campos, e então, redes é um terreno fértil para a criação de conhecimento radicalmente novo. De fato, tem se argumentado que a maioria da criação nova de conhecimento tem ocorrido em redes. (POWELL, 1998).
Redes e colaboração entre empresas são fenômenos importantes e amplamente difundidos na sociedade moderna. Uma rede inter-organizacional é o significado de arranjos colaborativos relativamente constantes, intencionais e direcionados a metas entre diversas organizações (PÖYHÖNEN e SMEDLUND, 2004). Vistos como um todo, uma rede inter-organizacional contém os atores (indivíduos e organizações) pertencentes à rede, os relacionamentos entre eles, os recursos fluindo nos relacionamentos, assim como a coordenação e mecanismos direcionadores da rede (SEUFERT et al., 1999).
Uma rede inovadora refere-se a um número de companhias digitalmente conectadas e tecnologicamente sofisticadas, organizações e agentes intermediários com um alto grau de orientação para a inovação (CARAYANNIS et al., 2008). Uma rede inovadora pode ser vista, como um arranjo inter-organizacional cooperativo com o objetivo de desenvolver conhecimento, produtos ou serviços. Redes de inovação são pessoas, instituições e companhias que estão fora da firma. São ativos intelectuais que as companhias podem ligar para resolver problemas e encontrar ideais, enquanto começam a pensar nesses ativos como uma parte estendida de sua própria organização.Em outras palavras, a produção de conhecimento é um processo coletivo. O principal objetivo de uma rede inovadora é criar novos conhecimentos.
De acordo com a lógica da economia baseada em conhecimento, o sucesso de uma região depende essencialmente da habilidade de seus atores para empregar, criar e circular conhecimento