Teoria de Platão sobre o governo ideal através de uma Aristocracia da sabedoria.
Platão recusa-se a admitir o fato de que as instituições da democracia repousam por direito sobre o reconhecimento do valor e da legitimidade das opiniões de cada um; nega a pensar que a politica possa ser questão de opinião e não de saber, se opondo aos sofistas em geral.
Segundo Platão, uma democracia direta favorece à democracia, ou seja, a arte de incensar a opinião publica por meio da oratória, o que de certa forma favoreceria a tirania; pois o homem por si só e um ser falível e, há perigo de que ele seduza e canalize a opinião publica em seu proveito próprio para em seguida, subjuga-las.
Sua critica origina-se de sua “reflexão sobre a imagem”, ou seja, a linguagem o poder da oratória é eirada de armadilhas sortilégios e perigos; e, a sociedade maravilhada pelas palavras do orador, pode, em consequência, ser levada contra o próprio interesse publico.
Para se entender o significado da dialética Platônica. É necessário que se recorra a maneira pela qual era concebida a filosofia em Atenas, que era dada por “um desejo gratuito e desinteressado do saber”. Assim, por uma dialética bem conduzida, é possível alcançar “a ciência” da justiça, da virtude, da piedade, da beleza, não vendo a sociedade contestar apenas com opiniões emitidas a respeito; mas sim, atribuir definições que remete o que cada uma das coisas exprima sua essência; forma ou ideia própria.
É uma discussão de uma sociedade (ou um governo formalizado sobre a distinção entre o mundo das verdades e das essências ideias-imutáveis, objetivas e universais) e o mundo das aparências (cambiantes, subjetivas e incertas) como objeto de opinião. A primeira forma o mundo inteligível e a segunda, o mundo sensível.
Em sua obra a republica, Platão se lembrara, no seu projeto de cidade–ideal, da divisão de tarefas para uns, econômicas e para outros militares e da vida comunitária dos cidadãos guerreiros, características