Teoria de Lombroso
Fala-se inicialmente acerca das pesquisas de Cesare Lombroso e de como começou sua obsessão pelo estudo da loucura. Em seguida, descreve-se a sua experiência com a descoberta do atavsmo e o que seria para ele o criminoso nato. Discorre-se ainda sobre a aproximação dos dircursos ora criminológicos, ora psicanalíticos e por fim insere-se o discurso da psicanálise na sociedade punitiva.
PALAVRAS-CHAVE:
Lombroso. Criminologia. Psicanálise. Sociedade Punitiva. Introdução É muito complicado entender a mente de uma pessoa normal. Mas o que acontece quando se tenta lidar com uma mente insana? Uma mentalidade que não se parece em nada com a de pessoas ditas normais? Um modo de pensar superficial, entretanto, tão idealista, tão astuta que se confunde de tal maneira que nos faz pensar o quanto essa pessoa provavelmente tem problemas sérios.
Nesse diapasão, é que este trabalho vem apresentar o que seria a psique de um criminoso, como este indivíduo funciona e de que modo Lombroso, como descobridor de algumas dessas características, encaixa-se e pode ser utilizado até hoje, com os avanços da cultura moderna.
A mente de uma pessoa como esta é conduzida não só por instintos. Esperteza é apenas um bônus. Um ser como este é guiado em partes através de seu subconsciente, que reflete no seu modo de pensar, e faz com que os seus pensamentos trabalhem para aquilo que a pessoa mais deseja: o crime. 1 Lombroso e a obsessão pela loucura Foram às idéias revolucionárias de Cesare Lombroso que originaram a Escola Positiva do Direito Penal que “rechaçava totalmente a noção clássica de um homem racional capaz de exercer seu livre arbítrio. O positivista sustentava que o delinqüente se revelava automaticamente em suas ações e que estava impulsionado por forças que ele mesmo não tinha consciência” (RABUFFETTI apud CALHAU, 2003 p.1) [...] um apego positivo aos fatos, por exemplo, é o estudo dedicado as tatuagens, com base nas quais Lombroso fez classificação