Teoria de desenvolvimento de Henri Wallon
Henri Wallon afima que o desenvolvimento da criança se constitui no encontro, no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de existência cotidiana, que está ligada à uma dada sociedade, numa dada cultura, numa dada época. O foco do filósofo está na relação da criança com o meio, uma relação recíproca, complementar entre fatores orgânicos e socioculturais. Esta relação está em constante transformação, e é nela que se constitui a pessoa e/ou personalidade. As condições orgânicas oferecem as possibilidades internas, com base nas características da espécie; Esta estrutura interna se relaciona com as estruturas externas. As condições externas são o meio social e físico, onde impõe-se exigências que a criança precisa para se adaptar e sobreviver, ao mesmo tempo que fornece recursos que darão forma e conteúdo a essas respostas. Sendo assim, a cultura determina o que a criança precisa aprender e como, para se adaptar à sociedade. O desenvolvimento se dá por um processo constante, contínuo de transformações dessa relação ao longo da vida, e não trata-se de algo liner. Tem fluxos e refluxos necessários aos ajustes da funções espontâneas da crianção ás exigências do meio. Onde, cada estágio não implica apenas em acréscimo de atividades mais ordenas – mais complexas. Mas sim, uma reorganização qualitativa. Logo, entende-se o desenvolvimento como um processo em aberto, porque a cada nova exigencia do meio (que está sempre em movimento), novas possibilidades orgânicas poderão ser ativadas em múltipçlas direções. O primeiro estágio é o impulsivo emocional, que vai do 0 á 1 ano, e é p primeiro estágio do desenvolvimento. Contendo dois momentos: Total dependência do mundo externo, e incapacidade de resolução dos proprios problemas. Nesse estágio, a sensação de bem estar ou mal estar se manifestarão mediante descargas motoras. 1) Impulsividade motora 2) Emocional. O estágio projetivo vai dos 2 aos 3 anos de