Teoria de Campo

O campo denominado por Kurt Lewin é a totalidade do ser, neste, meio comportamental e geográfico se unem formando o psicofísico, que por sua vez é o locus comportamental. Ribeiro (1985) traz em seu texto uma leitura desta teoria direcionada à prática da psicoterapia.
Há diferenciação importante entre fato e acontecimento. A relação entre fatos compõe um acontecimento. “O psicoterapeuta é um fato, o cliente é um fato, a relação psicoterapêutica é um acontecimento”. (Ribeiro, 2009, pp. 101). A pessoa (P) e o meio psicológico (M) formam o que se denomina Espaço Vital (V), logo P+M=V. O campo é representado por uma elipse, em que nele encontram-se as regiões e de forma central o indivíduo representado por um círculo. Ribeiro (1985) afirma que Lewin representa a pessoa no campo como um círculo fechado, isolado do resto do universo; Suassuna (2012) complementa afirmando que o ser deve ser representado de modo fluído às suas regiões. O que esta dentro do círculo é a pessoa (P) e o que está fora dela não-pessoa( não-P). Os limites entre as regiões dependem de sua permeabilidade, ela demarca a relação entre uma região e outra, se é mais fluida ou mais densa. O princípio de proximidade-afastamento diz respeito à maior comunicação com uma região do que com outra mais facilmente. Já o princípio de firmeza-fraqueza compreende regiões que são mais fáceis de permear que outras. O princípio fluidez-rigidez é aquele que dita o quando uma região influência a outra. É importante ressaltar que fatos do meio podem influenciar a pessoa, e os fatos relativos à pessoa podem influenciar o meio. O campo é uma representação dinâmica, e seu Espaço Vital abarca as condições para compreensão de seus comportamentos em um dado momento, em uma situação psicológica concreta. O campo é ilustrado por partes estes sendo ao mesmo tempo interdependentes e também intercomunicantes, sendo trazidas em número maior ou menor, dependendo da quantidade de acontecimentos na vida da pessoa naquele