Teoria de agência
Caso Parmalat:
O colapso da Parmalat teve início em novembro quando seu auditor levantou dúvidas sobre um lucro de derivativos de US$ 135 milhões. Depois de outras evidências de falsificações contábeis, o diretor executivo e fundador da empresa, Calisto Tanzi, renunciou em 15 de dezembro. Quatro dias depois, a empresa divulgou a carta falsa do Bank of America. Em 23 de dezembro, os investigadores italianos informaram que a empresa havia utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicar ativos não existentes com o intuito de compensar cerca de US$ 11 bilhões em passivos, acrescentando que a Parmalat poderia estar falsificando sua contabilidade há cerca de 15 anos.
A Parmalat pediu concordata no dia seguinte. Em 27 de dezembro, Tanzi foi detido pela polícia. Outros sete executivos foram detidos dias depois. E, em 29 de dezembro, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA moveu uma ação contra a Parmalat, acusando-a de utilizar demonstrações financeiras falsas para fazer com que investidores dos EUA comprassem mais de US$ 1,5 bilhão em valores mobiliários.
Caso Banco Panamericano:
Muito se tem falado sobre a crise do Grupo Sílvio Santos pela grande confusão que se instalou no braço financeiro do grupo, o Banco Panamericano.
O que aconteceu foi super simples. Os diretores do banco "criaram" lucros. Porque eles recebiam bônus (uma gratificação) em cima dos lucros do banco, logo, quanto mais lucro, maior o bônus (este problema é enorme na contabilidade e está por trás de grandes problemas financeiros, como o caso Enron ou a